domingo, 28 de fevereiro de 2010

Near of fire.

"Se acostume com o vento que faz por aqui.", ele diz. Tive que rir, uma mistura de graça e ironia. Finalmente o vento se acalmou um pouco e consegui me ajustar decentemente, acho. Consegui olhá-lo direito e, realmente, eu gostei do que vi. Ele usava uma regata e tinha braços definidos, sempre tive um fraco por braços, me deixam curioso sobre o resto. Estranho? Talvez. Ele tinha uma pele lisa que dava vontade de tocar. Só tocar, sentir. E o sorriso, céus, aquele sorriso estava me matando, porque ele não parava se sorrir um pouco, pra que pudesse respirar? Maldita boca perfeita... Argh Joshua, controle-se. Você é uma pessoa sensata, respire. "Você... Não tem a ver com os caras que moram aqui... Acho que é isso, a fisionomia, eu não sei...". Isso é bom? Ele sorriu, deve ser um elogio. - Hm, obrigado... Acho. - Ri um pouco sem graça. - Não é das coisas mais fáceis se acostumar ao vento, quando esse mesmo vento está tentando te cegar com seu próprio cabelo. - Falei, talvez um pouco rude. - Bem, você mora por aqui, certo? Tem algo pra fazer além de praia? ''

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Raiva.

E agora as minhas lágrimas caem. Fúteis, nojentas. Dói-me tanto ver no que você se transformou... Eu não queria ter todo esse ódio em meu peito, queria ter paz, queria não me preocupar com tantas coisas. Mas já não é possível. A vida me deu tantas voltas, e nesse momento essa parece a mais difícil pra mim. Eu queria poder esquecer todo esse ódio, essa raiva. Sufoca-me, me faz vomitar meus sentimentos bons. Eu quero um basta disso tudo. Eu quero não ter mais raiva.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Gostei do seu charme e do seu groove
Gostei do jeito como rola com você
Gostei do seu papo e do seu perfume
Gostei do jeito como eu rolo com você

Sinceramente você pode se abrir comigo
Honestamente eu só quero te dizer
Que eu acertei o pulo quando te encontrei
Acertei o pulo quando te encontrei

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Ah, e o veneno das tuas palavras. Corrói-me inteiramente por dentro toda vez que eu tento contigo e ouço as mesmas coisas. Mas nunca desistirei! Eu um dia vou ouvir de teus lábios genuínos que me queres até os ossos e não vives sem mim. Espero não estar muito longe do fim do caminho, Joshua.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Eu aprendi que na vida você pode querer se suicidar as vezes, se achar um idiota pelas coisas que fez por alguém, ou por algo que depois não faz diferença, mas isso tudo mostra que o seu coração é bom. Que quem não deu valor a isso é que é idiota. Então não se sinta mal, não se odeie. Você fez tudo pensando em algo, e não em você. Você não é egoísta, imagina! Do fundo do meu coração, acredite no que eu vou dizer... A vida pode parecer injusta mas aqueles que pecam vão ter seu julgamento um dia. De um jeito ou de outro. Elas não saíram ilesas. Elas arderam tanto. Mas deixe-as em paz! Não faça nada, elas não merecem. O que vem... Sempre volta... Uhn? xx

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Um ano de pura enganação.

Novembro Maldito

Novembro foi o mês em que tudo começou. Eu via as coisas erradas acontecerem, lutava contra, mas você apenas ficava em seu lugar, de braços cruzados, deixando a brisa da vida bater em seu rosto. Novembro maldito, eu dizia, e você apenas ria das minhas palavras. Tentava te alertar dos acontecimentos, mas você apenas colocava seu sorriso irônico nos lábios e soltava uma risadinha nasal, fechando os olhos e assentindo. Falsa.
O ar frio parecia congelar tudo, principalmente seu cérebro. Você não era capaz de pensar, não era capaz de ver a verdade. Dizia que vivia, mas nunca acreditei. Viver, para mim, não quer dizer deixar a morte lhe pegar quando quiser. Viver, para mim, não quer dizer ficar parada no mesmo lugar, de olhos fechados e braços cruzados.
Eu sei que você chorava quando estava sozinha, enquanto dizia-se forte para as pessoas, nunca deixando ninguém ver as lágrimas. Lágrimas de desespero. Mas chegou a um ponto em que suas mãos se ataram e você não pôde fazer nada.
Havia um buraco em meu peito. Um vazio que, se aumentasse mais, eu sabia que não agüentaria por muito mais tempo. Quando foi que cheguei a esse ponto? Quando foi que me deixei ser levada pela fraqueza? Fechei os olhos, tentando pensar em algo, mas tudo o que via era você. Você morta.
Um ano de tortura. Não agüentaria mais. E no mesmo dia em que tudo começou tudo acabaria. E aquele mesmo buraco de antes, em meu peito, se encheu de falsidade. Não ligava para isso, queria apenas que o tormento acabasse de vez.
Coloquei meu melhor sorriso no rosto e fui em sua direção. Você estava lá, na minha frente. Seus braços, inesperadamente, rodearam meu pescoço e sua boca colou na minha. Quando nos separamos, seus olhos encontraram os meus e um “te amo” rolou por seus lábios. Não, você não me amava. Eu não era de confiança, como já havia dito várias vezes. Sorriu, tentando parecer sincera, falhando miseravelmente.
Empurrou-me para a parede, fazendo minhas costas baterem com força. Sua boca atacou a minha. Falsidade borbulhava em sua garganta. Cuidado, você pode se engasgar. Os olhos abertos sem amor, sem qualquer sentimento bom. Nunca havia entendido seus jogos.
E foi bem aí que meu peito doeu e eu me deixei levar pelo sentimento mais podre. Retirei a arma do bolso do meu casaco sem que você percebesse. E então um estrondo ecoou e gosto de sangue invadiu minha boca.
Seu corpo caiu no chão. Os olhos não estavam desesperados, não procuravam por vida. Seus pulmões não procuravam ar. Você não queria respirar. Você não queria viver. Você queria morrer.
A morte havia sido o melhor presente que eu tinha te dado. Você queria isso desde o início.
O sangue quente escorria de seu corpo e eu sei que você estava adorando aquela sensação. Você estava adorando morrer. Um sorriso de vitória se desenhou em sua face e seu coração parou.
Agachei-me, acariciando a pele fria de seu rosto. Os olhos vidrados não me davam medo, e sim, pena. Não iria fechá-los. Você não merecia.
Novembro maldito.

Fim.
Soltou alguns risos frouxos. '' Se você quiser eu te dou um beijo, Gerard'' '' O quê? Não fale best-- Beijou sua bochecha de leve e riu novamente. '' Era só na bochecha, bobinho''. Gerard suspirou. '' Foi o que eu... Havia pensado''.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Just an Ilusion

Não. Você não me ama. Depois de tantas mentiras eu vejo isso claramente. Eu só não sei porque me enganar por tanto tempo... Porque dizer que me ama? Porque tanta mentira? Era só ter me deixado em paz... Não precisava destruir minha vida desse jeito... Eu nunca sofri tanto como sofro hoje. Justo eu que nunca fui vulnerável as pessoas. Hoje eu sei como é horrível amar alguém. E você até pode considerar isso um conselho de quem está completamente machucada e só isso mas eu lhe digo: cuidado ao amar, cuidado... Sempre acaba. Por isso não se maltrate, se torture, se machuque. Eu infelizmente não tenho mais volta. É impossível juntas os milhares de pedaços do meu coração. Eles estão espalhados por aí... Em seus braços, suas palavras, seu sorriso, seus lugares preferidos... Em tantas coisas que eu já desisti de tentar. Sei que eu não conseguirei e nem ninguém talvez consiga. Talvez meus pensamentos apenas mudem um pouco o foco, mas amenizar a dor jamais. Jamais...

Título by Miguelis lindo.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010


By Alex McKee

Um lugar do caralho. xx

''Eu preciso encontrar um lugar legal pra mim dançar e me descabelar; Tem que ter um som legal tem que ter gente legal; E ter cerveja barata; Um lugar onde as pessoas sejam mesmo afudê; Um lugar onde as pessoas sejam loucas e super chapadas; Um lugar do caralho; (...) eu quero achar alguém pra mim, um alguém tipo assim, que goste de beber, falar, lsd queira tomar e curta Sid Barret e os Beatles; Um lugar e um alguém que tornarão-me mais feliz; Um lugar onde as pessoas sejam loucas e super chapadas; Um lugar do caralho''.
Só digo isso, risinhos.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

E parece que essa tortura não acaba nunca... Por mais que no fim sempre valha a pena.